Afunda o pé no acelerador,
Acelera simplesmente!
Até voar bem alto,
E mergulhar rasante e rente.
Ou suspende o movimento
Para, breca tudo!
Que mulher maravilhosa,
Que motorista vagabundo!
Agora desliza nessa curva,
Atravessa a avenida,
Entorta mas não cai,
O corpo dança na pista.
Avança novamente na noite de graças,
Do raiar do dia até a despedida.
Atenta para todos os momentos,
É som ou silêncio: mistério da vida!