29.12.13

Do sul, Américas


LISARB – BRASIL – ANAGRAMAS

SALRIB (onde o ribeirão encontra o mar, água doce-salgada, agridoce céu da boca)

LISARB (Lisboa Arborescente, mais-valia Pau Brasil, tantas plantas mais)

A passagem de Kronos, o nome que lhe deram, ou os nomes que lhe dão, vou chamá-lo de Macunaíma, bater o cartão, a hora da novela, deus ajuda quem cedo madruga, o apito da fábrica, a ambiguidade do crepúsculo, toque de recolher na favela, que preguiiiiiiiiça...

Ama o Brasil, aquilo que é brasileiro. Quando a gente ama não tem erro, Amor é Roma, amar é rama, mas quem ama no presente contínuo é palíndromo. Amor caleidoscópio, envolvente colcha de retalhos.

O caminho do guerreiro, o mundo dos negócios, e viva o espetáculo! (Um minuto de silêncio). Territórios incrustados, a Terra de ninguém. Coração navio pirata, pedaço de madeira ao náufrago em mar revolto, as ondas e o cais.

A Oca é morada de corpos milenares, hoje denominados indígenas, mas o Brasil é uma cerca oca, recheada de um povo informe, múltiplo e variado.

O Brasil é língua pátria, Patativa do Assaré, onde se ouve o canto dos sabiás. Português brasileiro, ou deveria ser português-africano... indígena? Mas os troncos linguísticos indígenas também são muitos e variados...

Ainda mais quando se fala de esportes, de artes, de política, da perícia dos indivíduos marcantes e coletivos diferenciados, nos iluminam, afetam e contaminam, síndrome de Policarpo Quaresma. Amar o Brasil é o começo, ou o que nos resta?

Ainda ecoa a voz amarga na terra amada, “ame-o, ou deixe-o”!

soundtrack: Tempo Perdido, Legião Urbana



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