8.7.12

O Esquizofrênico, esquisito-frenético


E lá está ele,

em cada cubículo encadeado e sequenciado,
do DNA à habitação coletiva, o transporte coletivo, mesmo individual,
às placas de memória e pentes processadores de computador, 
às cidades.

em cada viajante andarilho, à deriva,
 às fazendas e os latifúnidios e os estados, render farms and matrixes,
e todo o espaço cotidiano, horizontal e residual.
Da História à todas as pequenas Estórias.

em cada estalar do gatilho, perversa paranoia,
ou da câmera, faminto existencialismo.
em cada imagem técnica, que a luz da fonte rebate,
e capturada chega do olho ao cérebro, constantes fractais sinapses.

Fruto máquina de corte entre aparelhos e inputs and outputs, mesmo um pomar,  
como passos de uma caminhada, meta-história mecânica, cibernética. 
O cubo e a rosa, as rosas, buquê, desafio e resposta.

Observa em si mesmo as mudanças de cada justa e dilatada aventura. Herói?
Bodisatva em fúria, o rugido do leão.

A função de um Buda ou um Hitler exige discípulos, ou não completam sua missão.
e sujeito resíduo exige um significante, 
seja para estagnar destruir e fugir, 
seja para enfrentar o percurso que mira no horizonte

arcos de linhas de fuga, a vibrar.