Poesia de segunda
Sinto-me eu mesma numa poesia.
Num cheiro, numa luz, música, sensações, conexões.
Ali eu moro e ali eu me alimento.
A poesia é a minha droga.
Quanto mais eu tenho, mais eu quero.
Fissura e abstinência. Êxtase, satisfação, desgaste, vazio, recuperação, superação, indiferença e depressão. Pra depois abrir uma nova brecha de luz e começar ciclicamente tudo de novo.
Ventos que sopram em anéis de areia.
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Tempo e movimento
poesia, para mim, é uma sinapse gostosa, que dura um átimo de segundo, mas contêm em si uma - pequena - eternidade
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escrevo como forma de guardar pequenos prazeres
e necessidade sôfrega
com Ayumi Numata