Com pouco menos de uma década de vida, esse blog completa
1000 postagens (e contando). Pequena coleção de momentos poéticos, varal de
imperfeições, é uma retrato de seu autor, mas também e sobretudo, de tudo o que
lhe tocou e de todos que lhe tocaram, uma canção coletiva, “de mim mesmo”, como
nas Folhas de Relva de Walt Whitman, essa epítome do poema que tanto nos
inspira, como no poema Ó Viajante!, de Daisaku Ikeda, essa palavra-kanji de
Mestre, como nas pedrinhas miudinhas de Luis Antônio Simas, Manoel de Barros,
Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, como na escrita
Saturnália Astrologia de João Faxonãre Acuio, como no rio caudaloso de palavras
do espírito português – e cosmopolita – de José Saramago, como na escrita
erótica de Anais Nin, a civilização brasileira e latina, cantada por Jorge
Amado, Darcy Ribeiro, Milton Santos, Antonio Callado, Gabriel Gárcia Marques,
na escrita esquisita de Guilles Deleuze e Félix Guattari e Villém Flusser,
milhares mais, o olhar de papisa da Letícia Helena Coca Santa Cruz me mostra, essa lista está sempre em construção.