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. Hoje colei na praça Roosevelt pá levá o lixo reciclável e, pela segunda vez, não encontro os antes usuais galões, aqueles verdes. Ao constatar a ausência consecutiva, não resisto (sérias ressalvas à corporação) e vou perguntar pra dois guardinha civil, ali próximos:
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. Hoje colei na praça Roosevelt pá levá o lixo reciclável e, pela segunda vez, não encontro os antes usuais galões, aqueles verdes. Ao constatar a ausência consecutiva, não resisto (sérias ressalvas à corporação) e vou perguntar pra dois guardinha civil, ali próximos:
Luti: bas’tarde, por favor, sabe q aconteceu com os galão de
lixo reciclável?
GCM 1: co quê!?
Luti: os coletorzão verde de lixo.
GCM 2: ah, foram retirados, vandalismo.
GCM 1: a galera ficava virando pra fazer bagunça, manobra de
skate...
Luti: poutz, que fita (é frustrante separar e acumular o
reciclável e não ter onde por)...
GCM 2: ah, mas eu joguei uma garrafa de água aqui agora.
Olho para o cesto de lixo na calçada, que o GCM 2 aponta.
Luti: ah mas esse saco preto ai não é reciclável, vai pro
aterro ou pro lixão.
GCM 2 replica que jogou a garrafa d’água ali, GCM 1 avisa
rapidamente que não quero pegar mais lixo, quero me livrar das duas sacolas que
carrego, uma em cada braço. Me despeço.
Depois percebo que GCM 2 achou que eu era mendigo/
catador (cabelo+chinelo+camiseta de futebol+sacolas). Irônico, irônico...
Pela segunda vez consecutiva, jogo o lixo reciclável nas cestas de lixo “comum” da praça...
Pela segunda vez consecutiva, jogo o lixo reciclável nas cestas de lixo “comum” da praça...