O jardim da noite cidades em chamas,
enxames de abelhas de luzes elétricas.
Mas damas e rainhas ainda perfumam o ar.
Mas damas e rainhas ainda perfumam o ar.
As sombras estão cheias
de cores, pulsos e sangue.
O silêncio que ouço no barulho,
e o seu contrário multidão.
O silêncio que ouço no barulho,
e o seu contrário multidão.
Para morrer é preciso ser esquecido,
mas como retornar, se até o sol morre?
E torno a nascer toda manhã.
E torno a nascer toda manhã.
Bola de meia, redes de luz
pontos e rotas em curvas infinitas.
Flamejantes pássaros, formidáveis ondas,
infindáveis formigas, que infestam a terra
Flamejantes pássaros, formidáveis ondas,
infindáveis formigas, que infestam a terra
de vida.
e monstros do mar.
jogo de filacantos, 28.5.2012